06/06/2012

O nada que fui e o nada que sou

Peço pelo fim, apelo para acabar mas não depende de mim e por sinal terei que ficar.
Vago de porta em porta tentando me encontrar mas alta a coragem para chegar a vontade de querer ficar

Sou luta ingênua contra estagnação
Sou vitoria viva na imaginação
Sou tão antigo e atual
Fui anti são e estagnação

Parei de viver dos outros que lutam, parei de seguir, sozinho estou.
Vivo do trago de uma fé erante de um ex-cristão
Não viro para traz. Nada levo, nada deixei.

Sou livro aberto, incompleto, sem final
Sou vergonha continua de continuar a não ser
Fui tão antigo e tão vivo
Sou anti são e estagnação

Não me encontro em felicidade nenhuma
Durmo nesse estranho local que me da sonhos alegres
Nos dizeres finais da minha vida ha umas paginas em branco que diz mais sobre mim
que diz mais sobre tudo
que diz mais que tudo